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23 julho 2004
/RECORTE/ - www.portugaldiario.iol.pt 23-07-2004 17:15
CRIL: ministra da Cultura subscreve abaixo-assinado
Prostesto contra destruição de parte do Aqueduto das Águas Livres, em Lisboa
Duas mil e setecentas pessoas, entre elas a actual ministra da Cultura, subscreveram um abaixo-assinado contra a destruição de parte do Aqueduto das Águas Livres, Lisboa, por onde deverá passar a Circular Regional Exterior de Lisboa (CRIL).
O documento começou a ser realizado em Março pela Associação Ofícios do Património e da Reabilitação Urbana, que o vai entregar, a partir de hoje, a entidades como a Presidência da República, ministérios do Ordenamento, Obras Públicas e da Cultura, Câmaras Municipais da Amadora, Lisboa, Odivelas e Sintra, Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) e EPAL.
"Esperamos que este movimento encontre receptividade junto das entidades responsáveis, tanto mais que a actual ministra da Cultura, Maria João Bustorff, foi uma das primeiras signatárias do abaixo- assinado, ainda antes da sua recente nomeação para o cargo", refere a associação em comunicado.
Até ao momento, foram recolhidas 2.700 assinaturas de pessoas que pretendem ver salvaguardada a integridade do Aqueduto das Águas Livres, que consideram "estar ameaçado de destruição numa extensão de 240 metros - 185 metros do aqueduto principal e 55 do aqueduto das Francesas" - na zona onde está prevista a passagem do último troço da CRIL, na zona Buraca/Damaia.
No mesmo comunicado, a associação defende ainda que a CRIL deve ser feita a um nível inferior, alegando que tal é "tecnicamente possível", como demonstram estudos entretanto realizados.
Visa ainda a candidatura do monumento à lista de locais classificados como Património Mundial da UNESCO e o aproveitamento imediato das águas que continuam a ser conduzidas pelo aqueduto para regas e limpezas urbanas.
"No futuro, a requalificação urbana da Serra da Carregueira poderá também prever a recuperação da salubridade da água, cuja qualidade é reconhecida, o que permitiria alimentar os chafarizes da rede de distribuição de Lisboa", sugere.
Entre os subscritores destacam-se 200 cidadãos estrangeiros de cerca de 30 países e muitos profissionais ligados à museologia e à conservação do Património, assim como professores, economistas, gestores, diplomatas, jornalistas e empresários.
O abaixo-assinado foi ainda subscrito pelos deputados João Cravinho, José Medeiros Ferreira e Leonor Coutinho, pelo arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, pelo director do Fórum Europeu de Museus, Massimo Negri, e pela presidente do Conselho do Património do Rio de Janeiro, Zoe Noronha Chagas Freitas.
A associação organizou já duas visitas ao monumento e às zonas ameaçadas e continua a recolher assinaturas através do +site+ da Internet www.oprurb.org.
Os problemas em torno da definição do último troço da CRIL levaram já o Partido Ecologista "Os Verdes" a exigir, quinta-feira, esclarecimentos ao Governo, alegando que as propostas mais recentes podem causar danos irreversíveis no ambiente.
A deputada ecologista Isabel Castro acusa a Câmara da Amadora de ter apresentado recentemente uma proposta com "soluções pouco claras" relativamente ao novo traçado da CRIL, entre a Buraca e a Pontinha.
Numa conferência de imprensa no passado dia 15, a autarquia ameaçou "vetar" o projecto do Instituto de Estradas de Portugal para o último troço da CRIL, caso não fossem resolvidos os problemas do "emparedamento" de Alfornelos e das demolições na Venda Nova, e propôs uma solução para o troço Buraca-Pontinha que prevê a abertura de um túnel da Venda Nova à Buraca e a ligação a Lisboa através de túneis.
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