Associação Cívica de Moradores de Alfornelos

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08 agosto 2004

\RECORTE\ - PÚBLICO - 04-08-2004 - 12h56


Plataforma Comum de Comissões Cívicas de MoradoresCRIL: moradores querem mais tempo para discutir traçado

Os moradores dos bairros de Santa Cruz, Damaia, Venda Nova, Portas de Benfica, Pedralvas e Alfornelos pretendem o alargamento do prazo para entregarem um projecto alternativo ao traçado final da CRIL.

O plano dos moradores, que se juntaram numa denominada Plataforma Comum de Comissões Cívicas de Moradores, ainda só foi dado a conhecer à Câmara da Amadora, e apesar de estar prevista a entrega do projecto, ainda esta semana, no ministério das Obras Públicas, a plataforma defende que lhe deve ser dado mais tempo.

A plataforma pretende em concreto obter do Governo mais dois meses, o tempo que alegam que o novo executivo demorou a instalar-se, para continuar a discutir o "seu" denominado "Projecto C" para o último troço da Circular Regional Interna de Lisboa (CRIL).

No entanto, os moradores asseguraram hoje em conferência de imprensa que o "Projecto C" já está pronto desde Dezembro de 2003.

O prazo de discussão das novas propostas termina a 20 de Agosto, e depois desta data é aberto o concurso público para a construção da CRIL, sendo que o Governo ainda só tem em mãos o trajecto apresentado pelo Instituto de Estradas de Portugal (IEP).

Segundo Victor Farola, da Comissão de Moradores de Alfornelos, o traçado do IEP afecta directamente cerca de 30 mil pessoas.

"O Projecto C poupa 950 metros de estrada, 30 prédios, indemnizações e o ambiente", afirmou Victor Farola, acrescentado que, além da alteração do traçado, os moradores pretendem que o último troço da CRIL seja na sua maioria um túnel.

Os representantes dos moradores lamentaram o facto de seu plano aparentemente não interessar à Câmara da Amadora, com quem já tiveram quatro reuniões desde Janeiro sobre o assunto, e acusaram o IEP de se "fechar à discussão com as populações".

Para já, vão enviar ao Ministério das Obras Públicas e ao IEP o "Projecto C", e se o diálogo não resultar prometem recorrer aos tribunais.