Associação Cívica de Moradores de Alfornelos

A Associação Cívica de Moradores de Alfornelos necessita da participação de quem pretenda fazer de Alfornelos um melhor local para viver.
Por esse motivo convidamo-lo a fazer-se associado e a contribuir com as suas ideias.
Se pretende fazer-se associado, tem dúvidas, comentários ou sugestões a fazer-nos, p.f. envie mensagem para:
acma.pt@gmail.com

18 fevereiro 2004






\RECORTE\ - JORNAL DE NOTÍCIAS - 18-02-2004


Protestos contra fecho da CRIL podem ser levados a Bruxelas

Amadora Comissões Organismos representativos dos moradores afectados pela construção do último troço da via reafirmam oposição ao projecto do IEP População alega atentados ambientais

Milene Matos Silva


As comissões de moradores que estão contra o projecto de construção do último troço da CRIL (Pontinha - Buraca), proposto pelo Instituto de Estradas de Portugal (IEP), admitem fazer chegar o seu protesto às instâncias nacionais e internacionais "caso sejam violados os direitos inscritos na Constituição e nas directivas comunitárias".

Na conferência de imprensa que decorreu ontem no salão paroquial da Venda Nova, Amadora, as várias comissões falaram a uma só voz contra a conclusão da via em vala aberta ou em viaduto e querem que as populações dos concelhos de Lisboa e Amadora sejam ouvidas antes de se avançar com a obra.

A plataforma de entendimento dos bairros que alegadamente serão afectados pelo traço final da CRIL, constituída pelas comissões de moradores de Alfornelos, Damaia e Venda Nova (concelho da Amadora) e Santa Cruz de Benfica (Lisboa) , quis mostrar que estão todos a trabalhar para que seja respeitada a qualidade de vida urbana. Embora concordem com a construção da acessibilidade, defendem que devem ser estudados projectos alternativos, visto tratar-se de uma via com uma "circulação prevista de 240 mil carros dia". Os moradores criticaram ainda a proposta do IEP, projecto com cerca de 40 anos, que quando foi submetida à consulta pública apresentava "erros, contradições e omissões". O traçado, que vai passar a poucos metros das casas, "traz impactos como níveis de ruído acima dos admitidos por lei, poluição atmosférica agravada, vibrações nos prédios e impactes visuais", acusou Maria Teodora, da Venda Nova.

Sem comentários: